“DIFICULDADE”
É O NOME DE UMA ANTIGA FERRAMENTA, QUE FOI CRIADA APENAS PARA NOS AJUDAR A
DEFINIR QUEM SOMOS.
Temos medo de mudar porque julgamos que,
depois de muito esforço e sacrifício, conhecemos nosso mundo e mesmo que
ele não seja o melhor e que não estejamos inteiramente satisfeitos, pelo menos
não teremos surpresas. Não erraremos
e faremos pequenas mudanças para que tudo continue igual.
Sonhamos como seria bom em ser o vento, que ninguém sabe de onde vem nem
para onde vai e que muda de direção sem precisar explicar isso a ninguém.
É muito bom sonhar, Sonhar não implica riscos. O perigoso é querer transformar os sonhos em realidade.
Mas chega o dia em que o destino bate à nossa porta.
Pode ser a batida suave da Oportunidade, ou a inconfundível batida da Indesejada Morte.
Ambos dizem: “Mude agora.” Não na
próxima semana, nem no próximo mês, nem no próximo ano. “Agora.”
Sempre escutamos a Morte e mudamos tudo por causa do medo de que ela nos
leve: trocamos de cidade, hábitos, comidas, comportamentos e até crenças.
Jamais convenceremos a Morte a nos permitir continuar sendo como antes. Não
há diálogo.
Também escutamos a Oportunidade, mas para
essa perguntamos:
“Aonde você quer me levar?”
“Uma nova vida”, é a resposta.
E lembramos: temos nossos problemas, mas podemos solucioná-los – mesmo que
passemos cada vez mais tempo lidando com eles. Precisamos servir de exemplo aos
nossos pais, aos nossos mestres, aos nossos filhos, e manter o caminho correto
esperado por eles.
E ficamos orgulhosos com nosso comportamento. Somos elogiados porque não
aceitamos mudar e sim continuar no rumo que o “destino” escolheu para nós.
O caminho natural é o caminho da VIDA em constante mutação.
Estão enganados aqueles que pensam que as montanhas não mudam: elas nasceram
de terremotos, são trabalhadas pelo vento e pela chuva, e a cada dia ficam
diferentes – embora nossos olhos não consigam ver tudo isso.
A natureza nos diz: MUDE!
E os que não temem as Oportunidades,
arriscam o primeiro passo – às vezes por curiosidade, outras vezes por ambição,
mas geralmente pelo desejo incontrolável de aventura porque entendem que é
preciso seguir adiante, apesar dos medos, dúvidas, recriminações, incertezas e
ameaças.
O medo se afasta aos poucos, porque não lhe foi dada a importância que desejava
ter.
Nos momentos em que o arrependimento se instala, dizem para si: Posso sempre
voltar, porque conheço o caminho. Portanto, mais um passo não fará muita
diferença”.
Até que um dia, sem qualquer aviso, o caminho deixa de testar e passa a ser
generoso. E cada etapa, que antes era duvidosa, passa a ser um passo confiante.
E para os que acham que a aventura da “MUDANÇA” é perigosa, que
tentem a mesmice:
ELA MATA ANTES DA HORA.
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