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quarta-feira, 7 de novembro de 2012


“DIFICULDADE”
É O NOME DE UMA ANTIGA FERRAMENTA, QUE FOI CRIADA APENAS PARA NOS AJUDAR A DEFINIR QUEM SOMOS.

Temos medo de mudar porque julgamos que, depois de muito esforço e sacrifício, conhecemos nosso mundo e mesmo que ele não seja o melhor e que não estejamos inteiramente satisfeitos, pelo menos não teremos surpresas. Não erraremos e faremos pequenas mudanças para que tudo continue igual. 
Sonhamos como seria bom em ser o vento, que ninguém sabe de onde vem nem para onde vai e que muda de direção sem precisar explicar isso a ninguém.
É muito bom sonhar, Sonhar não implica riscos. O perigoso é querer transformar os sonhos em realidade. 
Mas chega o dia em que o destino bate à nossa porta.

Pode ser a batida suave da Oportunidade, ou a inconfundível batida da Indesejada Morte.

Ambos dizem: “Mude agora.” Não na próxima semana, nem no próximo mês, nem no próximo ano. “Agora.” 

Sempre escutamos a Morte e mudamos tudo por causa do medo de que ela nos leve: trocamos de cidade, hábitos, comidas, comportamentos e até crenças. Jamais convenceremos a Morte a nos permitir continuar sendo como antes. Não há diálogo. 

Também escutamos a Oportunidade, mas para essa perguntamos:
“Aonde você quer me levar?”
“Uma nova vida”, é a resposta.
E lembramos: temos nossos problemas, mas podemos solucioná-los – mesmo que passemos cada vez mais tempo lidando com eles. Precisamos servir de exemplo aos nossos pais, aos nossos mestres, aos nossos filhos, e manter o caminho correto esperado por eles.
E ficamos orgulhosos com nosso comportamento. Somos elogiados porque não aceitamos mudar e sim continuar no rumo que o “destino” escolheu para nós. 

O caminho natural é o caminho da VIDA em constante mutação.
Estão enganados aqueles que pensam que as montanhas não mudam: elas nasceram de terremotos, são trabalhadas pelo vento e pela chuva, e a cada dia ficam diferentes – embora nossos olhos não consigam ver tudo isso. 
A natureza nos diz: MUDE!

E os que não temem as Oportunidades, arriscam o primeiro passo – às vezes por curiosidade, outras vezes por ambição, mas geralmente pelo desejo incontrolável de aventura porque entendem que é preciso seguir adiante, apesar dos medos, dúvidas, recriminações, incertezas e ameaças.

O medo se afasta aos poucos, porque não lhe foi dada a importância que desejava ter. 
Nos momentos em que o arrependimento se instala, dizem para si: Posso sempre voltar, porque conheço o caminho. Portanto, mais um passo não fará muita diferença”.
Até que um dia, sem qualquer aviso, o caminho deixa de testar e passa a ser generoso. E cada etapa, que antes era duvidosa, passa a ser um passo confiante.


E para os que acham que a aventura da “MUDANÇA” é perigosa, que tentem a mesmice: 
ELA MATA ANTES DA HORA.

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